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Acre deve ser exemplo para reintegração de jovens em conflito com a lei", diz Cardozo

por publicado: 08/02/2014 10h51 última modificação: 20/02/2014 11h01

Atualmente, cerca de 90 adolescentes em conflito com a lei em Rio Branco, no Acre, são integrados a atividades sócioculturais diariamente. São jovens que, estimulados por meio da educação e cultura, reintegram à sociedade e saem da marginalidade.

Este é o retrato de ações desenvolvidas pelo estado acreano inseridas no programa do governo federal "Crack, é possível vencer". O Centro de Apoio a Semilliberdade egresso e família (Casef) é, na avaliação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um exemplo no Brasil.

"Essa unidade mostra como o jovem infrator deve ser tratado: com educação, com a arte, aproveitando e estimulando os talentos individuais. Ou seja, o que é feito no estado deve ser um exemplo a ser seguido em outras unidades federativas", destacou o ministro da Justiça.

Crack é possível vencer
Lançado em dezembro de 2011, com investimento de 4 bilhões até 2014, o Programa Crack, é possível vencer integra ações dos eixos “cuidado”, “prevenção” e “autoridade”, com objetivo de implementar uma rede de serviços públicos integrados para o cuidado dos usuários de drogas e familiares.

Com adesão de todos os estados e presente em 119 municípios, o Programa tem, entre outras medidas, a implementação do policiamento ostensivo e de proximidade nas cenas de uso de crack e outras drogas, estabelecida pelo Comitê Gestor do Programa no Estado do Acre. Para tanto, o Ministério da Justiça realizou a compra de equipamentos base móvel com câmeras de videomonitoramento, veículos, motocicletas, tecnologias de menor potencial ofensivo e câmeras de videomonitoramento fixo com objetivo de implantar o policiamento comunitário nestas cenas de uso, possibilitando a atuação das equipes de saúde e assistência social, assim como garantindo um ambiente seguro para a população que circula nestas localidades.

Já foram entregues ao estado do Acre uma base móvel, dois veículos, duas motocicletas e 6 capacetes, 50 pistolas de condutividade elétrica, 150 espargidores de espuma de pimenta, 20 câmeras fixas de videomonitoramento, com a capacitação de 34 profissionais de segurança pública para operar as bases e 29 instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Investimento foi de R$ 1,9 milhões na área da segurança. O estado tem duas comunidades terapêuticas já conveniadas, em Mâncio Lima e Sena Madureira, e recebeu 800 vagas nos cursos de capacitação para prevenção ao uso de drogas.

 

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