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Cardozo ressalta que PF evitou fraudes contra Revalida e Mais Médicos

por publicado: 18/10/2013 19h21 última modificação: 19/02/2014 18h00
Operação da Polícia Federal teve objetivo de apurar a falsificação de diplomas de Medicina. Suspeitos pretendiam entrar no programa do governo federal com ordem judicial

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destacou que a operação Esculápio, da Polícia Federal (PF), evitou fraudes contra o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) e contra o programa Mais Médicos, do governo federal. A operação foi realizada na manhã desta sexta-feira (18). 

Cardozo explicou que a operação da PF teve objetivo de apurar a falsificação de diplomas de Medicina, e foi desencadeada a partir de uma denúncia fundamentada, encaminhada pela Universidade Federal do Mato Grosso depois que 41 pessoas se inscreveram para revalidar o diploma. Elas teriam alegado que estudaram em instituições bolivianas, mas depois de investigação, a universidade constatou que alguns nunca foram alunos das escolas superiores estrangeiras. Em outros casos, não haviam sequer concluído o curso. 

Ainda de acordo com Cardozo, a PF detectou que alguns dos suspeitos tinham o desejo de, com ordem judicial, entrar para o programa Mais Médicos. "E por que com ordem judicial? Porque o programa Mais Médicos tem restrições e essas pessoas não poderiam participar. Elas queriam, com esses diplomas, se valer de decisões judiciais para participar do programa do governo federal", explicou.

"É muito importante observar que existiram, de fato, decisões judiciais que visavam permitir a pessoas participar do Mais Médicos, mas que foram 'derrubadas' pela Advocacia-Geral da União e pelo Ministério da Justiça. É muito importante ter claro que havia uma tentativa de fraude, mas a operação impediu que o plano seguisse", complementou o Cardozo.

Estão sendo cumpridos 41 mandados de busca e apreensão determinados pela 7ª Vara Criminal de Justiça Federal de Mato Grosso, em quatro cidades do estado, além de Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.

 

Por Allan de Carvalho

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