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Exposição retrata cotidiano de mulheres refugiadas no Brasil

por publicado: 08/03/2016 17h17 última modificação: 10/03/2016 19h16
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São Paulo, 08/03/16 - Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), teve início nesta segunda-feira (7) a exposição Projeto Vidas Refugiadas, em São Paulo. São  16 imagens que retratam o cotidiano de oito mulheres de diferentes nacionalidades que vieram para o Brasil em busca de um recomeço de vida. O objetivo do projeto é auxiliar na integração social dessas importantes personagens, que representam cerca de 30% do total de 8.530 refugiados reconhecidos no País. Só no ano passado, 1.579 mulheres solicitaram refúgio no Brasil.  

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O presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) – órgão vinculado ao Ministério da Justiça - Beto Vasconcelos, e o representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Agni Castro-Pita, participaram do lançamento da exposição e da rodada de debate, que também contou com a nigeriana Nkechinyere Jonathan, solicitante de refúgio no Brasil.

As imagens da exposição são do fotógrafo Victor Moriyama. A idealizadora do projeto, a advogada Gabriela Cunha Ferraz, mediou um debate entre os convidados. Para ela, iniciativas como essa ajudam a construir políticas públicas voltadas para a área.  

Vasconcelos, que também é secretário nacional de Justiça, falou sobre o quadro de vulnerabilidade que as mulheres refugiadas muitas vezes se encontram. Em vários casos, elas chegam com seus filhos ou grávidas, longe da família, sem renda e desacompanhadas. Ele destacou ainda que, "diante da pior crise humanitária desde a 2ª Guerra Mundial, atos de solidariedade, acolhimento e assistência a refugiadas e refugiados são medidas corretas de defesa da humanidade".

O representante da Acnur disse que o Brasil, em especial a cidade de São Paulo, é o lugar que mais recebe refugiados na América Latina. Sobre a exposição, ele ressaltou que por detrás dos rostos expostos nas fotografias estão histórias de tristeza, mas também de superação.  

A nigeriana Jonathan, que foi perseguida pelo grupo terrorista Boko Haram por ensinar inglês a suas alunas, falou em nome de muitas mulheres refugiadas que estão no Brasil. Ela agradeceu pela oportunidade de um recomeço e afirmou que é possível, sim, reconstruir suas vidas. 

A exposição ficará aberta ao público durante todo o mês de março - mês da mulher, no café da FNAC (Avenida Paulista n° 901), em São Paulo, com entrada gratuita e funcionamento das 10h às 22h.

Crédito das fotos: Caroline Theodoro  

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