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Força Nacional participa de resgate de família em Aracaju

por publicado: 21/07/2014 11h36 última modificação: 21/07/2014 11h53
Operação de busca e salvamento durou mais de 30 horas com auxílio de cães farejadores, escavadeira e cilindros de oxigênio

Brasília, 21/7/14 - A Força Nacional de Segurança Pública ajudou no resgate de uma família vítima do desabamento de um edifício residencial em construção em Aracaju (SE), no sábado (19) e no domingo (20). As quatro pessoas soterradas eram um funcionário da obra, sua mulher e dois filhos (uma criança de 8 anos e um bebê de 11 meses), que foram retirados com vida do local.

O prédio de quatro andares, localizado no bairro Coroa do Meio, caiu por volta das 2h30 do sábado. A operação de busca e salvamento, que durou mais de 30 horas, começou ainda na madrugada e logo um grupamento com 18 bombeiros da Força Nacional se uniu ao Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Sergipe.

Durante o trabalho as equipes mantiveram intacta a viga que protegia as vítimas. Os bombeiros de Sergipe e da Força abriram passagens laterais para evitar deslizamento, e conversaram com a família para acalmá-la. 

"Assim que o Ministério da Justiça tomou conhecimento do fato, ofereceu ajuda ao governo de Sergipe e enviou um grupamento especializado da Força Nacional para ajudar na missão. Deslocamos para a missão em Aracaju equipes que estavam em operações no Distrito Federal e em Alagoas", explicou a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

As equipes de resgate utilizaram cilindros de oxigênio e retiraram pedra por pedra. "Durante horas procuramos pelas vítimas nos escombros, com o auxílio de cães farejadores e uma escavadeira", explicou o major Arthur Vieira, do Corpo de Bombeiros da Paraíba e que estava à frente da equipe da Força Nacional. “Além do material humano, a Força Nacional empregou equipamentos especiais para busca de vítimas em área colapsada através de captação de imagens e de áudio em meio à estrutura destruída”, reforçou.

Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Regnaldo Dória, o trabalho em parceria com a Força Nacional foi fundamental. “Foi uma operação muito delicada e que exigiu o máximo de todos os envolvidos. O contato com a família foi feito pouco antes das 17h do sábado, cerca de 14 horas após o início das buscas. Descobrimos que as quatro pessoas estavam em um local seguro e sem dificuldade para respirar. Infelizmente, depois que todos foram retirados, o bebê faleceu no hospital", lamentou.

Ministério da Justiça
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