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Livro sobre prevenção da tortura gera debate entre órgãos do governo

publicado: 07/04/2014 19h34 última modificação: 08/04/2014 09h50
O lançamento do livro “Protegendo os brasileiros contra a tortura”, do inglês Conor Foley, abriu espaço para diálogo nesta segunda-feira (7), no Ministério da Justiça (MJ)

Por Sinval Duarte

Brasília, 7/4/14 – O lançamento do livro “Protegendo os brasileiros contra a tortura”, do inglês Conor Foley, abriu espaço para diálogo nesta segunda-feira (7), no Ministério da Justiça (MJ). Participaram do debate atores do governo, órgãos do Sistema de Justiça e da sociedade civil. A proposta foi levantar alternativas que garantam a aplicabilidade da cartilha de prevenção nos órgãos que trabalham com essa temática.

O livro fornece uma orientação prática para juízes, promotores, defensores públicos e advogados sobre como proteger pessoas contra a tortura no Brasil. A obra descreve os deveres e responsabilidades dos profissionais legais brasileiros para prevenir e investigar atos de tortura e outras formas de maus tratos, a fim de assegurar que aqueles que praticam o crime sejam identificados e julgados.

O secretário nacional de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano, disse que a tortura é uma prática existente e o Brasil tem tomado medidas cada vez mais rigorosas neste combate. “É importante fazer encontros como este e atuar em rede entre os operadores do Direito, trocando ideias e experiências e criando canais de denúncia e proteção a quem denuncia”, frisou.

O livro salienta as principais leis contra a tortura contidas no direito brasileiro e no direito internacional. Também aborda conselhos práticos sobre como esse crime pode ser combatido em um nível processual. A publicação também se baseia em boas práticas de projetos já existentes em todo Brasil para prover um guia de recursos passo a passo para os profissionais legais brasileiros.

O ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Sebastião Alves dos Reis Júnior, frisou que é uma demonstração de coragem colocar um problema como esse em discussão, além de promover o enfrentamento da realidade. “Se os atores do Sistema de Justiça não se reunirem, não vamos chegar a lugar nenhum”, comentou.

 

Ministério da Justiça

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