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Nas comunidades terapêuticas a atenção ao residente é individualizada

por publicado: 16/10/2013 18h37 última modificação: 21/02/2014 10h12
Na assistência proporcionada por uma comunidade terapêutica a atenção é individualizada e a participação dos familiares é fundamental em todo o processo.

Na assistência proporcionada por uma comunidade terapêutica a atenção é individualizada e a participação dos familiares é fundamental em todo o processo. Na abordagem da comunidade terapêutica Instituto Padre Haroldo, em Campinas (SP), o  trabalho desenvolvido tem duração média de seis meses.

A primeira fase, de desintoxicação e conscientização, dura, em geral quatro meses. O residente passa por um processo de eliminação das substâncias tóxicas por meio de atividades físicas e alimentação balanceada e participa das atividades de manutenção do espaço. Também recebe atendimento individualizado e em grupos, momentos de espiritualidade e, se necessário, recebe atendimento médico, psicológico e odontológico.

O Instituto trabalha com o modelo de abstinência total e técnicas de conscientização sobre os danos decorrentes do consumo de drogas e a importância de mudar o estilo de vida. O residente aprende a gerenciar comportamentos, pensamentos, emoções e sentimentos. O apoio terapêutico também auxilia o residente a adquirir autoconhecimento, e a desenvolver recursos internos para prevenir a recaída.

O acolhido aprende o significado do trabalho e da disciplina e a lidar com críticas, frustrações e tensões. Faz parte desse processo a participação nas chamadas oficinas de trabalho, que ajudam o residente a desenvolver hábitos como a pontualidade e características como responsabilidade, persistência, tolerância, criatividade, habilidades sociais e cooperação, além de minimizar problemas com autoridade.

Nos dois últimos meses, é trabalhada a reinserção social. O  residente começa a olhar para seu projeto de vida futuro e participa de cursos profissionalizantes, palestras educativas e preventivas e, com acompanhamento de profissionais, começa a retomar a vida social, com o retorno gradativo ao ambiente familiar. Nessa etapa são desenvolvidas atividades esportivas, laborais, culturais e de lazer, bem como a busca de apoio ambulatorial e grupos de apoio. Quando necessário, o residente é inserido na rede de saúde e de assistência social.

Durante os primeiros meses do acolhimento, os residentes já sabem que, para deixar a instituição com uma postura segura, precisam traçar um planejamento de vida.

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