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São Paulo vai ajudar a patrulhar Dutra e Fernão Dias

por publicado: 22/02/2018 15h15 última modificação: 22/02/2018 19h02
Paulistas junto com mineiros e capixabas iniciam plano conjunto com a União para reprimir tráfego de armas, munição e drogas ao redor do Rio de Janeiro

Reunião segurança pública

Da esquerda para a direita, o secretário Nacional de Segurança Pública, Carlos Alberto dos Santos Cruz, o secretário de segurança do Espírito Santo, André Garcia , o ministro Torquato Jardim e os secretários de segurança de São Paulo, Mágino Barbosa, e de Minas Gerais, Sérgio Barboza Menezes          Foto: Isaac Amorim  


São Paulo, 22/2/18 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, anunciou um plano conjunto do governo federal com os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Ele se reuniu nesta quinta-feira (22), na capital paulista, com os secretários de Segurança Pública e Defesa Social dos três estados para reforçar ações integradas durante a intervenção federal no Rio de Janeiro. A primeira parceria permitirá que a Polícia Militar reforce a fiscalização de rodovias federais como Fernão Dias e Presidente Dutra, hoje patrulhadas exclusivamente pela Polícia Rodoviária Federal. Essas rodovias são as principais ligações entre os estados de Minas Gerais e São Paulo com o Rio de Janeiro.

"É uma cooperação política, financeira e operacional. A eficiência será muito maior se trabalharmos todos juntos", afirmou Jardim. "Nossa premissa é otimizar a capacidade de integração dos órgãos estaduais e federais contra o crime organizado. Outros estados poderão participar, caso se faça necessário", Completou o ministro, após a reunião na capital paulista com os secretários estaduais de Segurança Pública Mágino Barbosa (SP), Sérgio Barboza Menezes (MG) e André Garcia (ES), além do secretário Nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz. A parceria servirá para aumentar a repressão ao tráfego de drogas, armas e munição ao redor do Rio de Janeiro.

Mapa

As ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ) para combater organizações criminosas no Rio de Janeiro seguem três etapas: a primeira ocorre nos estados situados na faixa de fronteira com os outros países; a segunda, nos estados com grandes corredores rodoviários, em especial na região Sudeste; e a terceira, no próprio terreno fluminense. "É um esforço que vem desde a primeira ação de Garantia de Lei e da Ordem, no ano passado, para estrangular os fluxos financeiro, da droga, da arma e da munição. Nós cortamos as chamadas linhas de suprimento e isso vai estrangulando o abastecimento das organizações criminosas", explicou Jardim.

De acordo com o ministro, não há migração de grupos criminosos do Rio de Janeiro para outros estados, por isso, a necessidade é de reforçar as tarefas que os três estados já executam, com foco preventivo. "É uma integração de inteligência, de informação, de alerta, de prevenção para o que venha a acontecer. Não temos certeza de quando e em que extensão o sucesso da intervenção no Rio de Janeiro trará consequências para a segurança pública destes três estados. No caso dos três estados, na parte das rodovias federais de grande circulação há todo um conjunto de estradas vicinais que podem servir para desvio de contrabando, por exemplo. Por isso, vamos assinar em breve um protocolo que atenda aos requisitos constitucionais e legais para que a Polícia Militar do Estado de São Paulo atue na repressão, na fiscalização e, eventualmente, na aplicação de multas que forem hipóteses legais em rodovias federais", detalhou o ministro Torquato Jardim.

 

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