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População prisional recebe campanha de vacinação contra a gripe
Brasília, 12/05/17 – A população prisional está sendo imunizada contra a gripe desde abril, quando o Ministério da Saúde lançou a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. Relatos das administrações estaduais recebidos pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Depen/MJSP) mostram que cerca de 80% dos detentos foram vacinados. Além dos presos, os servidores que atuam nesses locais também são imunizados.
A população prisional entrou no grupo de prioritários pelo Ministério da Saúde para vacinação em 2012, uma vez que os detentos vivem em locais fechados e aglomerados. Essa situação propicia a transmissão dos vírus influenza que acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
O Ministério da Saúde vai disponibilizar vacinas suficientes para imunizar 680 mil presos e 100 mil funcionários. A campanha acontece em todo o país até 26 de maio. Nos presídios, a vacinação está em andamento em São Paulo, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba e outras unidades da federação. Todas elas participam da campanha.
O Programa Nacional de Imunização (PNI) vacinou, em 2015, um total superior a 670 mil pessoas no sistema prisional: mais de 560 mil detentos e 112.494 servidores. A inclusão dos presos no público-alvo atende aos princípios da política penal desenvolvida pelo Depen de melhoria da situação de saúde no sistema prisional. Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu os professores entre os grupos prioritários.
Público-alvo da campanha de 2017
PÚBLICO-ALVO |
ESTIMATIVA |
Idosos (mais de 60 anos) |
20,8 |
Crianças (de seis meses a menores de 5 anos) |
12,8 milhões |
Trabalhadores de saúde |
4,6 milhões |
Gestantes |
2,2 milhões |
Puérperas (até 45 dias após o parto) |
367,2 mil |
Povos indígenas |
652,8 mil |
População privada de liberdade |
680,1 mil |
Funcionários do sistema prisional |
100,4 mil |
Pessoas com comorbidades (diabetes; hipertensão; transplantados) |
9,4 milhões |
Professores da rede pública e privada |
2,3 milhões. |
Fonte: Ministério da Saúde