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Aracati, no Ceará, recebe formação do programa Famílias Fortes

por publicado: 14/04/2016 15h09 última modificação: 14/04/2016 15h09
Profissionais de saúde e assistência social e representantes da sociedade civil participaram das atividades

Brasília, 14/04/16 - O município de Aracati, distante 150 quilômetros da capital Fortaleza, recebeu entre os dias 12 e 13 de abril a primeira formação do projeto Famílias Fortes, iniciativa do Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional sobre Drogas (Senad), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. A Secretaria Especial de Políticas Sobre Drogas do estado do Ceará é importante parceira nesta iniciativa.

Durante os dois dias de formação, os 25 participantes puderam conhecer os conteúdos das capacitações destinadas a famílias de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e refletir sobre o fenômeno do uso de drogas na sociedade atual.

Participante da formação, a presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas, Auxiliadora Costa, destacou a importância da atividade no resgate da cidadania e da responsabilização dos jovens atingidos. “Precisamos dar oportunidades a estas famílias para reflexão e mudança de atitude na relação pais e filhos”, afirmou. Também o  coordenador municipal de Políticas sobre Drogas, Diassis Garcia, participou dos dois dias de capacitação e gostou da proposta: “com uma rede de assistência social integrada, podemos atingir as pessoas mais vulneráveis oferecendo a elas oportunidades antes negadas”.

No segundo semestre de 2015, um piloto do projeto ocorreu no município atingindo doze famílias. Segundo a assistente social, Erilene Marinho, os resultados foram positivos. “Até hoje os participantes comentam a oportunidade e procuram espaços semelhantes na comunidade”, observa Erilene.  

O programa Famílias Fortes capacita os profissionais da assistência social para aplicar o programa a famílias de crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos, através da realização de grupos semanais com as famílias e com as crianças. Todas as atividades são acompanhadas por técnicos do governo federal, que auxiliam os profissionais no planejamento e execução de cada um dos encontros previstos, além de fazer articulações com os demais profissionais da rede da assistência e outras redes que compartilham territórios.

  

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