O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou como bem planejada e executada a participação da Força Nacional de Segurança Pública, na tarde desta segunda-feira (21), na operação de garantia da lei e da ordem durante o leilão do Campo de Libra, realizado no Rio de Janeiro (RJ). Segundo ele, as equipes ligadas ao Ministério da Justiça atuaram de forma coordenada e proporcional na segurança do evento, junto com as Forças Armadas.

O objetivo da operação foi dar segurança necessária à primeira rodada de licitação para exploração do petróleo na camada pré-sal, nesta tarde, em um hotel da Barra da Tijuca. O evento foi realizado pela Agência Nacional do Petróleo e o Ministério das Minas e Energia. Além de isolar preventivamente o local da reunião - por meio de barreiras sinalizadas -, as equipes da Força Nacional também socorreram pessoas que se machucaram durante os protestos. 

"Foi um trabalho muito bem planejado, e que considero excelente: mostrou um padrão e uma harmonia das nossas forças, sob a coordenação do Ministério da Defesa. A segurança utilizou o padrão ideal de comportamento, sem excessos", avaliou o ministro, que acompanhou a operação no local. "A solicitação que recebemos do governador [do Rio de Janeiro], Sérgio Cabral, e que foi deferida pela presidenta [da República] Dilma Rousseff, era de garantia de lei e ordem na região aqui do hotel onde seria realizado o leilão. Isso foi cumprido", acrescentou.

Para José Eduardo Cardozo, o governo deve garantir o direito das pessoas à livre manifestação, assim como evitar abusos. "As pessoas podem se manifestar livremente. Quando o limite é ultrapassado, ou seja, quando se tenta evitar que o leilão se realize ou quando se promove algum tipo de distúrbio ou ato de vandalismo, aí as forças têm que agir. Mas devem atuar com o devido cuidado, com a devida cautela, na proporcionalidade daquilo que as pessoas que, eventualmente estão incorrendo em abusos, estão fazendo", lembrou. 

"Mais uma vez a Força Nacional, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal demonstraram que as forças da segurança pública, quando trabalham em conjunto com as Forças Armadas, dentro de um planejamento, dentro de uma avaliação, dentro da integração de órgãos de inteligência, chegam a um bom resultado", comentou o ministro.

O Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa fazem uma parceria muito importante, segundo Cardozo, a começar pelo Plano de Fronteiras. "Também tivemos esta ação, sob o comando do Ministério da Defesa na Rio+20, depois na Copa das Confederações, sob a coordenação e a orientação do Ministério da Justiça. E assim nós vamos construindo uma identidade que acho que é muito importante para a segurança pública no País. A segurança pública sempre deve ser valorizada e as Forças Armadas, sempre que necessário, dão apoio, dão sua contribuição", acrescentou.

Por Allan de Carvalho

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