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Ministro Eugênio Aragão participa de ato contra a intolerância política

por publicado: 01/04/2016 14h30 última modificação: 07/06/2017 17h16
De acordo com o titular do Ministério da Justiça, a democracia exige diálogo. “Não podemos fazer do opositor um inimigo”, alertou Aragão

 Brasília, 1º/04/16 - Uma nota contra a intolerância política e pelo respeito às diferenças foi assinada, nesta sexta-feira (1º/04), pelo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Veiga Rios, e pelo representante do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Técio Lins e Silva. O ato aconteceu na sede da CNBB, em Brasília.

O ministro Aragão destacou a existência de um sentimento de ódio, raiva, que afloram por causa da divergência política. “Não podemos fazer do opositor um inimigo”, alertou. De acordo com o titular do Ministério da Justiça, a democracia exige diálogo: “Temos que considerar nossos interlocutores tão importantes quanto nós”. A proposta do ato é dar início às discussões com a sociedade, envolvendo partidos, escolas, instituições e outros atores para encontrar novos caminhos. “E levar uma mensagem de pacificação”, acrescentou Aragão.

O procurador Aurélio Veiga Rios ressaltou que a iniciativa não tem cunho partidário. Trata-se de instituições que estão preocupadas com agressões morais e físicas e vão lutar contar a intolerância. “Estamos preocupados com o perigo da intolerância”, destacou Rios.

Na abertura da cerimônia, Dom Leonardo Steiner, disse que a CNBB vai continuar buscando instituições e pessoas que possam ajudar a combater a violência, que tomou conta das redes sociais e começam a se espalhar pelas ruas. O ato faz referência às agressões decorrentes do acirramento político, mas amplia a qualquer tipo de discriminação, como a de raça e a de opção sexual.

O representante do IAB disse que a instituição busca o respeito à ordem jurídica. Para Lins e Silva, afinalidade do ato é que as instituições reencontrem o caminho para a pacificação nacional e em defesa da liberdade. Ele também alertou para o risco de a situação de intolerância criar uma aversão à política.

Por Laura Muradi

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