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Policiais do Nordeste são treinados para combater lavagem de dinheiro

por publicado: 12/11/2013 12h29 última modificação: 21/02/2014 14h37

O Ministério da Justiça realiza até o próximo dia 22 de novembro, em Aracaju (SE), a quarta edição do curso Inteligência Financeira. A capacitação tem por objetivo qualificar policiais civis e militares que atuam em investigações de crimes contra a administração pública em quatro estados do Nordeste do Brasil. Eles estão sendo habilitados para utilizar modernas técnicas de enfrentamento à lavagem de dinheiro.

Nessa atividade policial, a ideia é aliar técnicas de investigação, tecnologia de ponta e busca da informação qualificada nos órgãos de controle, notadamente, Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU), entre outros.

Os 34 participantes são oriundos de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. As edições anteriores do 'Inteligência Financeira' aconteceram no Pará, Mato Grosso e Rondônia. Ao total, são 82 horas de aulas, distribuídas ao longo de duas semanas, na Academia de Polícia Civil de Sergipe.

Laboratório

O diretor da Coordenadoria Geral de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), André Fagundes Mendes, ressaltou que Sergipe é o segundo estado do Nordeste a receber um laboratório de combate à lavagem de dinheiro.

“Este laboratório estará pronto para funcionar em março de 2014, e deixará Sergipe dotado de modernos equipamentos essenciais que serão utilizados no enfrentamento às organizações criminosas”, explicou Fagundes. “É isso que vai melhorar a segurança pública do país. Não basta prender os criminosos, é preciso quebrar seu braço financeiro”, completou.

Segundo a diretora do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) da Polícia Civil de Sergipe, Danielle Garcia, a partir da instalação do laboratório ficará mais fácil para a Polícia Civil combater a lavagem de dinheiro no estado.

“O laboratório terá um investimento em torno de R$ 2 milhões e consiste em um espaço físico dotado de um conjunto de hardwares e softwares habilitados a realizar o cruzamento de dados financeiros de um suspeito, com autorização da Justiça, a fim de verificar a origem daqueles recursos e sua efetiva aplicação na economia”, explicou Danielle.

 

Por Allan de Carvalho

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