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Ministro participa de encontro que debate estratégias para o combate às organizações criminosas

por publicado: 04/04/2019 16h17 última modificação: 12/04/2019 14h30
Sergio Moro defendeu alterações nas legislações criminal e penal propostas no PL Anticrime

Brasília, 04/04/2019 – “O governo tem que ser uma liderança em um processo de mudança”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na abertura da primeira reunião ordinária dos membros do Ministério Público pertencentes ao Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) nesta quinta-feira (4), em Brasília (DF).

Para ele, o pacote Anticrime, enviado em fevereiro ao Congresso Nacional demonstra a intenção do governo em combater a criminalidade violenta, o crime organizado e corrupção.

Aos membros do Ministério Público, Moro defendeu a ampliação da atuação de forças-tarefas. ”O investimento nas estratégias da força-tarefa gera resultados no enfrentamento da corrupção e da criminalidade organizada e requer processos de investigações eficazes dirigidos à condenação e à prisão dos membros das organizações, o ataque à cúpula com os principais subordinados, o sequestro e o confisco do patrimônio, além do isolamento dessas lideranças, a exemplo da Operação Imperium, que resultou na transferência dos líderes do PCC aos presídios federais”, disse Moro.

A unificação dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública também foi mencionada como exemplo das medidas executivas realizadas. “Foi uma junção oportuna das pastas. A melhor forma de combater a criminalidade organizada é a integração dos órgãos de investigação para bons resultados. O Ministério da Justiça e Segurança Pública passou por uma reestruturação administrativa com criação de cargos em áreas estratégicas, além de implementar uma Secretaria encarregada para integrar as forças policiais para realizar operações”, afirmou Moro. Ele reforçou ainda o trabalho de inteligência e prevenção à lavagem de dinheiro, reforçado com a chegada do Coaf e a implementação da Diretoria de Inteligência Penitenciária para atuação no combate às organizações criminosas.

GNCOC

Formado pelos Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO's), o grupo trabalha de maneira integrada com as polícias (civil, militar, federal e rodoviária federal), a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), as receitas estadual e federal, a Agência Nacional de Petróleo, entre outros órgãos. O objetivo da reunião ordinária é disseminar novas metodologias, práticas, técnicas operacionais e troca de informações e experiências nas ações de investigação. A programação do encontro conta com três plenárias sobre enfrentamento às facções e lavagem de dinheiro, enfrentamento à corrupção e lavagem de dinheiro de inteligência criminal.

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