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“Coiote” de haitianos é extraditado para o Brasil

por publicado: 26/06/2018 15h49 última modificação: 26/06/2018 15h51
O extraditado é acusado no Brasil pela prática dos crimes de introdução clandestina de estrangeiro, envio de criança ou adolescente ao exterior, abandono de incapaz e extorsão

Extradição

Brasília, 26/6/18 - O Suriname extraditou para o Brasil, no último domingo 24/6, Jean Paul Samuel Myrthil. A Procuradoria-Geral da República do Suriname informou ao Ministério da Justiça que Myrthil, acusado no Brasil pela prática dos crimes de introdução clandestina de estrangeiro, envio de criança ou adolescente ao exterior, abandono de incapaz e extorsão, consentiu em sua extradição para o Brasil.

Segundo a denúncia, o extraditando, juntamente com outros comparsas, introduziu clandestinamente em território nacional menores de idade e, em seguida, realizou atos tendentes ao envio deles para o exterior em desacordo com as formalidades legais, agindo como “coiotes”.  O pedido foi apresentado pelo Juízo da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo/SP. 

Na quinta-feira (21/6), o Brasil extraditou para a França Ibrahim Oumari ou Oumari Ibrahim. O francês foi extraditado pelo crime de tráfico internacional de drogas. O Supremo Tribunal Federal, em agosto de 2015, proferiu a decisão unânime deferindo a extradição de Oumari. No entanto, a extradição permaneceu adiada, até que o extraditando terminasse de cumprir a pena que já cumpria no Brasil, também por tráfico de drogas. 

Em maio de 2018, o Juízo da 2ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Salvador/BA, informou ao Ministério da Justiça que o francês terminaria de cumprir sua pena no Brasil em 12 de junho de 2018, podendo, a partir desta data, ser liberado para fins de extradição. A entrega do extraditando ao governo da França foi então autorizada pelo MJ. 

Os procedimentos para que os processos ocorressem foram coordenados pela Autoridade Central Brasileira, exercida pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça, com auxílio da Polícia Federal/Interpol e do Ministério das Relações Exteriores.


 
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