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Combatendo o crack e o preconceito

por publicado: 06/08/2013 14h50 última modificação: 20/02/2014 15h33

Programa de enfrentamento ao crack chega a todo o país e pretende derrubar preconceitos na sociedade

O Ministério da Justiça apresentou nesta terça-feira (6) um balanço do que foi implementado pelo programa “Crack, é Possível Vencer”, desde dezembro de 2011, quando foi lançado. Hoje, mais oito estados e 28 municípios firmam um pacto com o governo federal para enfrentar o problema que extrapola fronteiras. A partir dessa adesão, todas as unidades da federação e mais 118 municípios fazem parte de uma rede nacional de enfrentamento ao crack e outras drogas.

O principal fundamento do programa é a humanização na abordagem ao usuário da droga, ao separar por eixos temáticos as questões de saúde, de prevenção e de repressão. Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, um dos desafios do programa será mudar o conceito da sociedade de que droga e usuário são casos de polícia. “A repressão policial deve ser “implacável” na repressão ao crime organizado e ao tráfico de drogas, mas o usuário deve ter garantido seus direitos à saúde e a oportunidade de refazer seu projeto de vida”.

Regina Miki ressaltou a mudança de paradigma proposto pelo programa Crack e o comparou ao preconceito enfrentado no início dos anos 80 pelos portadores do vírus HIV. “Hoje, o Brasil é referência mundial no tratamento da doença e a sociedade se despiu de todos os preconceitos para com essas pessoas”, disse.

O secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiliano, disse que além da humanização na abordagem aos usuários, o grande legado do programa será os equipamentos adquiridos e doados aos estados e municípios. “Estamos ampliando a rede de enfrentamento ao álcool, ao crack e outras drogas”.

Ele também destacou o Viva Voz, ligações recebidas pelo número 132, como um serviço de utilidade pública que está 24 horas no ar em todos os dias da semana. O atendimento é nacional e recebe ligações de telefone fixo ou celular, gratuitamente. “As pessoas que atendem são especialistas, treinadas para passar todas as informações aos usuários e seus familiares, bem como aos profissionais da área de saúde”, informou.

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