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Monitoramento de vias marítimas irá prevenir contrabando de drogas e armas no Brasil

por publicado: 05/09/2018 20h15 última modificação: 06/09/2018 10h32
Cooperação entre Marinha e órgãos de segurança pública e de fiscalização facilitará a identificação e a punição do tráfico e do contrabando no País

Brasília, 5/9/18 – O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, assinou nesta quarta-feira (5/9) acordo de cooperação com a Marinha do Brasil para ampliar o monitoramento das vias marítimas entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. O projeto irá expandir a integração da Marinha com os órgãos de segurança pública e de fiscalização para evitar a entrada e a saída de mercadorias ilegais no País.

O projeto terá início com o monitoramento da Baía de Guanabara, depois de Angra dos Reis e de Itajaí. Em uma segunda etapa se estenderá até Santos. “Os principais portos brasileiros de onde entram e saem os navios com mercadorias serão monitorados. Isso será um golpe no tráfico de drogas, de armas, no contrabando e no descaminho”, afirmou Jungmann. Segundo o ministro, esse é um projeto estratégico e fundamental para assegurar e ampliar a segurança dos brasileiros.

O monitoramento contará com ajuda de uma ferramenta que mostrará o tipo de embarcação, para onde está indo e se está seguindo o planejamento informado, permitindo identificar se o navio transporta drogas, armas e contrabando para então encontrá-los e puni-los.

O projeto faz parte de uma série de medidas que o governo federal tem adotado para enfrentar o crime organizado. “Nós realizamos o monitoramento das rodovias federais do Rio de Janeiro com a Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Polícia Federal, da Força Nacional e das Forças Armadas. Temos que blindar as vias marítimas também”, ressaltou.

Segundo Jungmann, o contrabando de produtos ilegais é o capital de giro do crime organizado. “As grandes facções brasileiras se nacionalizaram e depois se transnacionalizam. Precisamos trabalhar com cooperação de outros órgãos, inclusive internacionais”, afirmou.