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Estudantes de Porto Velho (RO) debatem ditadura nas oficinas pedagógicas

publicado: 25/02/2016 20h42 última modificação: 09/03/2016 15h27
Participantes assistiram filmes e documentários nas sessões do cine-debate

Por Comissão de Anistia

 

Brasília 25/02/2016 – Mais de 200 alunos da Escola Estadual Tiradentes e do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), participaram, em Porto Velho (RO), nesta terça e quarta-feira (23 e 24), das oficinas pedagógicas promovidas pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. No IFRO, a parceria foi coordenada pelos professores Denise Ton Tiussi e Higor Cordeiro de Souza. 

Durante a primeira oficina, professores e alunos do terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Tiradentes foram convidados a comparar a política brasileira do período relativo à repressão ditatorial ao momento atual. O debate gerou em torno da segurança pública e do papel que a polícia desempenha na sociedade. Os estudantes ainda assistiram ao filme “Anistia 30 anos” no cine-debate, que retrata a história da ditadura militar no Brasil.

Mais tarde, os alunos dos cursos técnicos em Finanças e de ensino superior em Gestão Pública do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) assistiram ao documentário “Ainda existem perseguidos políticos”, exibido na sessão do cine-debate. Em seguida, coordenadores, professores e alunos relataram situações de conflitos na região que tenham relação com direitos humanos. "A reforma agrária, uma das questões que levou à ditadura militar, não foi resolvida até hoje no Brasil. Mesmo o governo que defende o MST não conseguiu mudar isso. Em Rondônia, os conflitos de terra são muito graves", afirmou o estudante de gestão pública do IFRO, Evaldo Santana da Cunha.

Na quarta-feira (24), entre os debatedores estava o professor do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Marco Antônio Teixeira. Ele estuda comunidades quilombolas e indígenas e conversou com os alunos sobre as consequências da ditadura até os dias de hoje no Estado de Rondônia.

Após o cine-debate, com a mostra do documentário “Labirinto de papel”, os mais de 100 alunos do IFRO pensaram projetos de pesquisas voltados para direitos humanos que fizessem conexão com ditadura. Conflito agrário foi um dos temas apontados. 

Os documentários e filmes apresentados no cine-debate fazem parte do Projeto Marcas da Memória, selecionados com o objetivo de preservar, divulgar e formar a memória da Anistia Política e o processo de Justiça de Transição no Brasil.

Curso

Nesta quinta-feira (25), a Comissão de Anistia realizou o Curso de Formação sobre Direitos Humanos, Memória, Verdade e Justiça para professores e servidores do IFRO. Em seguida, os participantes assistem ao filme “O dia que durou 21 anos”, sobre os bastidores da participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e instaurou a ditadura no Brasil.

 

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