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Integração entre forças de segurança e novas estruturas ficam como legado da Copa 2014

por publicado: 14/07/2014 18h18 última modificação: 14/07/2014 18h18

Brasília, 14/7/14 – Durante três anos, o Brasil se preparou para receber a Copa do Mundo 2014. Por meio da integração das forças policiais dos estados, da União e das Forças Armadas, o País empregou o maior efetivo de profissionais já contabilizados em um evento esportivo. Foram investidos mais de R$ 1,19 bilhão para atuação de mais de 177 mil agentes, contingente três vezes maior do que o empregado na última Copa, em 2010, na África do Sul. Esse grande esquema montado para garantir a segurança de brasileiros e turistas agora fica como legado para a Nação.

As ações de segurança pública, defesa e inteligência para a Copa do Mundo 2014 foram estruturadas pelos ministérios da Justiça, da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional. A execução foi realizada pelas instituições federais, estaduais e municipais nas 12 cidades sede e nas outras 3 cidades com centros de treinamento (Vitória, Aracaju e Maceió).

Nesta segunda-feira (14), durante divulgação do balanço da Copa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que os equipamentos ficarão para os estados e que os centros integrados poderão ser utilizados também na segurança de fronteiras e de rodovias.

Estrutura
Com a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge), as ações de segurança pública passaram a ter uma integração nacional, com o Sistema Integrado de Comando e Controle. Foram criados 15 Centros Integrados de Comando e Controle – CICC (12 regionais, dois nacionais, em Brasília e no Rio, e um Centro de Cooperação Policial Internacional).

Os estados receberam 27 Centros de Comando e Controle Móveis (caminhões equipados que ficarão nas proximidades dos estádios), além de 12 imageadores aéreos (equipamentos instalados em helicópteros, capazes de captar e transmitir imagens em tempo real para os centros de controle), robôs para detonação de explosivos e 36 plataformas de observação elevadas (com 12 câmeras de alta resolução capazes de captar, tratar e transmitir imagens). Durante todo o período do Mundial, todos os 15 quinze Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs) estiveram em operação 24 horas por dia.

Polícia Federal
Além de trabalhar em conjunto com setores da segurança nacional, a PF atuou juntamente com as forças policiais internacionais dos países que participaram da competição. Agentes fizeram controle de migração de cerca de 846 mil pessoas que entraram no país durante a competição, impedindo a entrada de 266 estrangeiros que estavam ilegais ou com nome na lista de proibidos de entrar. A PF também fez a segurança de chefes de Estados, delegações, controle de segurança privada, prisões, entre outras ações.

 Polícia Rodoviária Federal
Agente da PRF atuaram em conjunto com a Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública para garantir a segurança nas estradas durante o deslocamento de turistas pelos estados brasileiros. Foram feitas centenas de operações de fiscalização de transporte de passageiros, acompanhamento de comboio com grandes torcidas, forças de choque em pronto emprego, fiscalização de veículos, apreensão de armas, entre outros.

Força Nacional
Os 1.033 agentes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) tivera efetivos deslocados para cidades-sede a fim de reforçar a segurança a pedido dos governos locais. Esse profissionais trabalham com segurança de perímetros nos estádios, aeroportors, desobstrução de vias, patrulhamento tático e diversas outras atividades.

Forças Armadas
As Forças Armadas também atuaram de forma integrada nas cidades sede onde houve partidas do Mundial. Foram atuações na defesa aeroespacial e controle aéreo, fiscalização de explosivos, segurança e defesa cibernética, entre outros.

Ministério da Justiça
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