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Novo ministro defende diálogo e destaca segurança das Olimpíadas

por publicado: 03/03/2016 18h00 última modificação: 09/03/2016 13h04
Lima e Silva propôs uma gestão de diálogo e jamais de ódio ou indiferença

Brasília, 03/03/16 – Ao receber o cargo do ministro José Eduardo Cardozo, o novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, afirmou que vai exercer a função com ética, transparência e garantir os direitos fundamentais da população. Ele prometeu empenho, dedicação e amor ao Brasil.

Clique e ouça o áudio do novo ministro da Justiça, Wellington César, e do ex-ministro José Eduardo Cardozo durante a cerimônia de transmissão do cargo 

Clique e ouça o áudio da coletiva de imprensa de José Eduardo Cardozo sobre suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral  

Durante cerimônia de transmissão do cargo, ocorrida na tarde desta quinta-feira (3), no Ministério da Justiça, Lima e Silva destacou que a pasta tem grandes desafios a serem superados como a questão da segurança pública e as Olimpíadas de 2016. “As Olimpíadas oferecem ao Brasil uma grande oportunidade, e o Ministério da Justiça envidará todos os esforços para garantir a segurança do evento”, assegurou.

 A segurança pública foi o primeiro tema do MJ a ser abordado pelo novo ministro. Ele considera necessário o envolvimento de municípios, estados e da União, inclusive com a participação da sociedade, num esforço para promover a segurança do cidadão. Lima e Silva também defendeu a proteção dos direitos dos povos indígenas: “Eles devem ser reconhecidos e respeitados em suas diferenças”.

Os direitos do consumidor foi outro tema destacado pelo novo ministro. “A defesa do consumidor é um instrumento de cidadania. Vamos manter as conquistas dos últimos 25 anos e avançar”, declarou. Lima e Silva propôs uma gestão de diálogo e jamais de ódio ou indiferença. Disse ainda que José Eduardo Cardozo deixou um legado reconhecido no MJ.

 Ao entregar o cargo ao novo ministro, Cardozo disse que se sentia honrado por ter estado à frente do Ministério da Justiça e por ter sido chefiado por duas mulheres - como secretário de São Paulo pela então prefeita Luiza Erundina; e pela presidenta Dilma Rousseff, como ministro da Justiça.

“As duas são mulheres intrinsecamente honestas e sofrem com o machismo e o preconceito”. Cardozo reconheceu que as ações do MJ são complexas, tratam de temas delicados e que jamais sofreu pressão da presidenta para cercear a atuação da Polícia Federal.     

Cardozo ressaltou os avanços ocorridos no MJ durante sua gestão, a exemplo da segurança de grandes eventos, como a visita do Papa, a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Destacou ainda os resultados das ações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

 Após a transmissão do cargo, o ex-ministro da Justiça e agora advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, concedeu entrevista coletiva sobre a suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral. Cardozo classificou como mentirosas as afirmações atribuídas ao parlamentar. Ele contestou fatos apresentados pela reportagem da revista Isto É, publicada nesta quinta-feira (3) com base no documento de delação. "Fiquei surpreso. Trata-se de um conjunto de mentiras. Está claro que é uma tentativa de vingança", afirmou Cardozo.

  

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