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Refugiada condutora da tocha olímpica visita o MJ

por publicado: 04/05/2016 15h36 última modificação: 04/05/2016 15h36
Junto com a família, ela veio de Al Zaatari, um dos maiores campos de refugiados do mundo

Brasília, 04/05/16 - Uma das condutoras da Tocha Olímpica em Brasília, a refugiada síria Hanan Daqqah, esteve no Ministério da Justiça nesta terça-feira (03). Acompanhada do pai, Khaled Dacka, ela se encontrou com o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, e com o secretário Nacional de Justiça, Beto Vasconcelos. O representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Agni Castro-Pita, também esteve presente no encontro.

Hanan tem 12 anos de idade e vive no Brasil desde o ano passado. Ela é um dos 2.299 refugiados sírios reconhecidos pelo Comitê Nacional de Refugiados (Conare). Junto com a família, ela veio de Al Zaatari, um dos maiores campos de refugiados do mundo. O pai de Hanan, Khaled, solicitou o visto em Amã, capital da Jordânia. Ele agradeceu seguidas vezes pela atenção e recepção que teve no Brasil. Já Hanan se disse radiante com a oportunidade de participar de um momento tão importante no país que adotou há menos de um ano.

A adolescente foi escolhida pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 a partir de uma sugestão da Agência da ONU no Brasil.  A condução da Tocha Olímpica por uma menina refugiada é um gesto simbólico de solidariedade com os refugiados do mundo, em um momento que milhões de pessoas fogem de guerras, conflitos e perseguições. Em todo o mundo, existem cerca de 20 milhões de refugiados – o maior número desde o fim da II Guerra Mundial.

O ministro da Justiça afirmou que é uma satisfação ver o pluralismo que o Brasil está cultivando. "Espero que vocês sejam muito felizes aqui e que o Brasil seja a lar que vocês procuravam", disse o ministro.  

Segundo o secretário Beto Vasconcelos a Olimpíada é evento internacional cujo significado é marcado pela união, solidariedade, respeito e paz entre os povos. “É, portanto, uma oportunidade singular para chamarmos a atenção para o drama humano vivido por mais de 20 milhões de refugiados no planeta, na pior crise humanitária que o mundo enfrenta em 70 anos. A menina Hanan nos traz esperança e a certeza de que o Brasil está no caminho certo em suas políticas de refúgio”, observa.

 

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