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Sociedade civil e órgãos regionais ganham espaço nas discussões da Enccla

por publicado: 27/11/2015 16h30 última modificação: 27/11/2015 17h15

Fortaleza, 27/11/15 – Em 2015, os mais de 60 órgãos públicos de expressão nacional que se reúnem desde 2003 para discutir e implementar ações de combate a crimes contra o Estado decidiram inserir novos participantes nos debates. Pela primeira vez, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) articulou um canal de comunicação com a sociedade civil, e também com grupos de órgãos públicos que combatem esses crimes contra o Estado nas esferas regionais, os chamados Encclinhas.

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Ao longo do ano foram realizadas diversas reuniões com representantes da sociedade civil, como Transparência Brasil, Transparência Internacional, Instituto Ethos, ONG Contas Abertas e Associação Amigos de Ribeirão Bonito (Amarribo), pioneira em combate à corrupção no País.

O secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça (SNJ/MJ), que coordena os trabalhos da Enccla, explica que essa abertura trouxe mais subsídios e conhecimento para a implementação das ações de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

Outra novidade em 2015 foram as reuniões com representantes iniciativas estaduais de articulação dos órgãos públicos no combate à corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo Vasconcelos, quando a Enccla foi formada, ela induziu um processo importante nos estados, que começaram a replicar as mesmas iniciativas, fazendo planos regionais e discutindo prevenção á corrupção e à lagavem de dinheiro nos estados e municípios. “As três esferas e os três poderes compartilhando experiências num só ambiente de trabalho, sem dúvida, é um grande avanço para o País”, destacou.

A coordenadora da ONG Contas Aberta, Dyelle Menezes, disse ser de extrema importância inserir a sociedade nas discussões sobre as ações que podem ser tomadas pelos órgãos público a fim de combater crimes que lesam não só o estado, mas também os cidadãos. Ela destacou que a parceria com a Enccla deve e precisa avançar de agora em diante.

Representante da organização Transparência Internacional, Fabiano Angélico, ressaltou que a Enccla é uma iniciativa louvável e não muito comum em outros em outros países. “O Brasil está dando um bom exemplo. Trabalhar de forma isolada para combater esses crimes não parece ser muito eficiente”, afirmou. Angélico também acredita que o trabalho conjunto entre órgãos governamentais e da sociedade civil deve seguir a diante e dividir o mesmo na definição de medidas de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

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