Durante reunião com o prefeito de São José dos Pinhais (PR), Toninho Fenelon, o ministro ressaltou que a cidade não é a mais violenta da região Sul e esclareceu os critérios de escolha. A definição dos municípios participantes do projeto levou em conta a média ponderada dos números de homicídios dolosos ocorridos nos últimos anos, além da situação fiscal do Estado e da aceitação e do comprometimento da gestão estadual e municipal.
A comitiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública também contou com a presença do secretário de Operações Integradas, Rosalvo Franco, do secretário Nacional de Segurança Pública Adjunto, Freibergue Rubem, do diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fabiano Bordignon, e do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adriano Furtado.
O ministro elogiou o trabalho de integração entre as forças de segurança e também ressaltou a importância do isolamento de lideranças criminosas. Durante a visita, Sergio Moro destacou os resultados positivos no primeiro mês de atuação da fase de choque operacional e do trabalho integrado entre a força-tarefa.
“O que temos visto é queda da criminalidade e aumento da percepção de segurança por parte da população. Viemos aqui para somar com o governo estadual e governo municipal, então é um projeto conjunto que todos ganham, principalmente o cidadão”, afirmou Moro.
Crédito da foto : Agência de Notícias do Paraná
Além da fase de choque operacional, o projeto também contará com uma fase de atuação integral. Está em andamento a realização de diagnósticos locais de segurança que subsidiarão a construção de planos locais com ações sociais e econômicas para os cinco municípios participantes.
Pacote Anticrime
Durante reunião do Conselho de Secretários de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Consej), o esclareceu informações sobre o Pacote Anticrime, em tramitação no Congresso Nacional, e pediu apoio dos secretários para aprovação das mudanças na legislação. O Conselho assinou um manifesto em defesa da aprovação do Pacote Anticrime.
"Em Frente, Brasil"
O "Em Frente, Brasil" propõe uma nova estrutura para as políticas públicas de estado, direcionadas ao combate da criminalidade violenta com foco nos territórios, a partir da implementação de soluções customizadas às realidades regionais.
O objetivo é promover a transformação das realidades socioeconômicas das regiões, por meio da cooperação e da integração, obtidas pelas parcerias firmadas com estados e municípios. No âmbito da União, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fazem parte do projeto-piloto a Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral da Presidência da República e os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos; Economia; Saúde; Desenvolvimento Regional; Cidadania e Educação. No âmbito do Governos Estaduais e Municipais, as suas respectivas secretarias com simetria aos ministérios envolvidos.
]]>O balanço de um mês do projeto-piloto de enfrentamento à criminalidade violenta mostra que, em setembro, foram registrados 39 homicídios nesses cinco municípios. No mesmo mês do ano passado foram 83 ocorrências.3
A ação das forças-tarefas também contribuiu para redução de quase 40% nos roubos em setembro, em comparação com 2018. No mês passado foram 2.316 ocorrências de roubo nos cinco municípios participantes do “Em Frente, Brasil”, enquanto em 2018 esse número ultrapassou 3.500 casos.
Em comparação com agosto, os cinco municípios tiveram queda de 7,14% no número de homicídios e de 16% nos roubos.
As forças-tarefas em Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR) são integradas pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretaria de Operações Integradas, Polícias Civis e Militares dos Estados, Corpos de Bombeiros Militares, Sistema Penitenciário e Guardas Municipais. O Departamento Penitenciário Nacional também participa do projeto-piloto.
No período, foi empregado nos cinco municípios um efetivo médio de 883 pessoas e 321 viaturas por dia. Mais de 92 mil pessoas foram abordadas, 44.877 veículos e 1.458 estabelecimentos foram fiscalizados. A atuação conjunta resultou na apreensão de 69 armas e de mais de 15 toneladas de drogas. Foram cumpridos 69 mandados de prisão. Ao todo 544 pessoas foram presas e 81 menores apreendidos.
A atuação conjunta resultou na recuperação de 132 veículos roubados. O objetivo é aumentar a sensação de segurança nos territórios e, principalmente, desenvolver ações integradas de inteligência, análise e investigação criminal para a desarticulação de grupos e redes criminosas.
"Em Frente, Brasil"
O "Em Frente, Brasil" propõe uma nova estrutura para as políticas públicas de estado, direcionadas ao combate da criminalidade violenta com foco nos territórios, a partir da implementação de soluções customizadas às realidades regionais.
Além da fase de choque operacional, o projeto também contará com uma fase de atuação integral. Está em andamento a realização de diagnósticos locais de segurança que subsidiarão a construção de planos locais com ações sociais e econômicas para os cinco municípios participantes.
O objetivo é promover a transformação das realidades socioeconômicas das regiões, por meio da cooperação e da integração, obtidas pelas parcerias firmadas com estados e municípios. No âmbito da União, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fazem parte do projeto-piloto a Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral da Presidência da República e os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos; Economia; Saúde; Desenvolvimento Regional; Cidadania e Educação. No âmbito do Governos Estaduais e Municipais, as suas respectivas secretarias com simetria aos ministérios envolvidos.
]]>Entre os dias 16 e 19 de setembro foram ministradas instruções operacionais para policiais federais que atuam no Paraná e Mato Grosso do Sul, integrantes da Polícia Militar e Polícia Civil do Mato Grosso do Sul e da Polícia Militar e Polícia Civil do Paraná. Essa foi a primeira de uma série de capacitações que serão realizadas, ainda este ano, articuladas pela Secretaria de Operações Integradas para aperfeiçoar a atuação integrada nas fronteiras.
Sobre o VIGIA
O Programa VIGIA faz parte dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública e é executado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
Entre as linhas de atuação do programa estão operações integradas; aquisição de equipamentos; capacitações e bases operacionais com integração de sistemas. O objetivo é aumentar a fiscalização e a repressão contra os crimes transfronteiriços, como contrabando, tráfico de drogas, armas e munições.
O programa teve início em abril e conta, no momento, com a Operação Hórus em andamento em três estados: Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Até o fim do ano, o VIGIA será expandido para os estados do Norte: Acre, Amazonas e Rondônia e, no Sul, no Rio Grande do Sul. Outros estados de fronteira também receberão o programa nos próximos anos.
]]>O VIGIA teve início em abril e conta com operações em andamento nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Até o fim do ano, o VIGIA será expandido para os estados do Norte: Acre, Amazonas e Rondônia e, no Sul, no Rio Grande do Sul. Outros estados deverão receber as ações do VIGIA nos próximos anos.
Operação Hórus
O trabalho inédito de integração na fronteira conta com a atuação de agentes de segurança pública e instituições que atuam na região. Um exemplo é a Operação Hórus, na região de Guaíra (PR). Com o apoio da Secretaria de Operações Integradas, a operação reúne Polícia Federal, Batalhão de Polícia de Fronteira da Polícia Militar do Paraná, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Exército Brasileiro e Força Nacional de Segurança Pública.
Nos quatro meses de operação, foram aprendidos 27 mil caixas de cigarro contrabandeados (equivalente a mais de 15 milhões de maços), mais de 3 toneladas de maconha e 200 kg de agrotóxico. A operação também tirou de circulação 112 veículos e 42 embarcações usadas pelos criminosos. 74 pessoas foram presas e 4 menores foram apreendidos.
A ação evitou prejuízos de mais de R$ 76 milhões aos cofres públicos ao barrar a entrada de produtos contrabandeados e drogas em território brasileiro. O reforço nas fronteiras com a Operação Hórus também evitou que os criminosos faturassem R$ 3 bilhões de reais com a venda dos produtos contrabandeados.
Confira no vídeo os principais resultados dos quatro meses de Operação Hórus
Na fase de choque operacional, forças-tarefas interfederativas atuam com base em um Plano Estratégico de Atuação Integrada, em bairros determinados chamados de Áreas de Interesse Operacional (AIO), com objetivo de redução de indicadores de criminalidade violenta, especialmente homicídios, feminicídios e roubos. Na primeira semana do “Em Frente, Brasil”, mais de 11 mil pessoas foram abordadas, 6.500 veículos e 122 estabelecimentos foram fiscalizados.
Saiba mais: Choque operacional do “Em Frente, Brasil” tem início nas cinco cidades que participam do projeto-piloto
As forças-tarefas nos cinco municípios são integradas pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretaria de Operações Integradas, Polícias Civis e Militares dos Estados, Corpos de Bombeiros Militares, Sistema Penitenciário e Guardas Municipais. O Departamento Penitenciário Nacional também participa do projeto-piloto.
Nos bairros monitorados foram apreendidas 11 armas. Mais de 14 toneladas de maconha foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal durante trabalho de repressão à criminalidade na BR-364, em Goiânia (GO). Foi a maior apreensão de maconha realizada pela PRF este ano em Goiás.
A ação das forças-tarefas nas Áreas de Interesse Operacional também resultou na recuperação de 12 veículos roubados, além da prisão de 91 pessoas e apreensão de 6 menores. A atuação integrada com foco na repressão da criminalidade violenta fez com que apenas três homicídios fossem registrados nas cinco cidades participantes do projeto-piloto e nenhum roubo ou feminicídio. O objetivo é aumentar a sensação de segurança nos territórios e, principalmente, desenvolver ações integradas de inteligência, análise e investigação criminal para a desarticulação de grupos e redes criminosas.
"Em Frente, Brasil"
O "Em Frente,Brasil" propõe uma nova estrutura para as políticas públicas de estado, direcionadas ao combate da criminalidade violenta com foco nos territórios, a partir da implementação de soluções customizadas às realidades regionais.
A proposta alia medidas de segurança pública a ações sociais e econômicas, para promover a transformação das realidades socioeconômicas das regiões, por meio da cooperação e da integração, obtidas pelas parcerias firmadas com estados e municípios, além da participação de outros ministérios, que auxiliarão para o alcance dos resultados previstos.
No âmbito da União, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fazem parte do projeto-piloto a Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral da Presidência da República e os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos; Economia; Saúde; Desenvolvimento Regional; Cidadania e Educação. No âmbito do Governos Estaduais e Municipais, as suas respectivas Secretarias com simetria aos ministérios envolvidos.
Saiba mais: Força de Cooperação Penitenciária retoma o controle do Centro de Reeducação Feminino em Ananindeua (PA)
]]>“As pessoas são surpreendidas na posse de material, disseminando informações de alguma maneira”, reforçou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Balanço final desta quarta-feira mostra que 51 pessoas foram presas em flagrante, sendo 34 no território brasileiro, três no Paraguai, sete no Panamá, seis nos Estados Unidos e uma no Panamá.
Moro relembrou ainda que é a segunda vez este ano, em menos de seis meses, que o MJSP, por meio da Secretaria de Operações Integradas, aprofunda a integração entres as polícias estaduais e federais nesse temática. “Estamos aqui novamente para falar dos resultados da operação que tem um foco extremamente relevante em proteger as crianças e adolescentes da exploração sexual e da pornografia”, disse.
O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética da Seopi, Alesandro Barreto, comentou o diferencial desta fase da operação, que conta com a integração de sete países.
“As Américas vêm trabalhando contra o abuso exploração sexual infantil. A Luz da Infância vem sendo bem-sucedida e a metodologia vem sendo replicada. O Brasil recebeu, representantes das forças policiais de outros países, que entenderam como as boas práticas funcionavam. A partir daí, planejamos uma ação conjunta para dar um recado. Nós não toleramos abuso e exploração sexual infantil. Precisamos identificar pessoas”, disse.
A metodologia da operação, desenvolvida no Brasil, tem sido aprimorada e replicada internacionalmente pelas polícias de outros países “Uma das estratégias para obtenção de resultados bem sucedidos é realizar a operação simultaneamente. Uma atuação isolada só apagaria pequenos focos”, ressaltou o Coordenador de Combate ao Crime Organizado da Secretaria de Operações Integradas, Wagner Mesquita.
A Representante da Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal, Rafaella Parca, disse que a operação é de “excelência”. “Não tem nada melhor do que tirar uma criança de uma situação de abuso e evitar outras vítimas desse mesmo abusador, por isso, a Polícia Federal, tem atuado contra os consumistas do material contra os condutores”, afirmou.
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos de prisão por compartilhar e de 4 a 8 anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. O secretário de Operações Integradas, Rosalvo Ferreira Franco; o diretor de Operações da Seopi, Cesar Augusto Martinez, também participaram da apresentação dos resutaldo Operação Luz na Infância 5.
Operação Luz da Infância 5
São 656 pessoas, entre policiais e agentes de aplicação na lei, envolvidas na operação integrada, que conta com a participação envolve as Polícias Civis do Amazonas, Amapá, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte juntamente com a Polícia Federal.
Há ainda a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (US Immigration and Customs Enforcement-ICE), que está oferecendo cursos, compartilhamento de boas práticas e capacitações que subsidiaram as cinco fases da operação.
Balanço - A Operação Luz na Infância está na sua quinta fase. Os resultados das anteriores foram os seguintes:
Luz na Infância 1 - 20 de outubro de 2017. Foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Foram presas 108 pessoas.
Luz na Infância 2 - 17 de maio de 2018. As Polícias Civis dos Estados cumpriram 579 mandados de busca, resultando na prisão de 251 pessoas.
Luz na Infância 3 - 22 de novembro de 2018. Operação deflagrada no Brasil e na Argentina com o cumprimento de 110 mandados de busca, resultando na prisão de 46 pessoas.
Luz na Infância 4 – 28 de março de 2019. Operação deflagrada em 26 estados e no Distrito Federal resultou no cumprimento de 266 mandados e 141 pessoas presas
]]>O início do Em Frente Brasil foi marcado pela assinatura dos Contratos Locais de Segurança pelo presidente Jair Bolsonaro, ministros, governadores e prefeitos dos cinco municípios participantes. O acordo oficializa o comprometimento conjunto para cumprimento das ações planejadas.
Durante discurso de lançamento do projeto-piloto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, destacou o caráter de integração do "Em Frente, Brasil". "Essa iniciativa do ministro Sergio Moro é muito bem-vinda, juntamente com os governadores e prefeitos, temos a certeza que ela vai dar certo. Ela representa um conjunto de ações que já são inerentes a nós, homens públicos, e que devemos colocar em prática e, colocando, veremos resultados”, afirmou Bolsonaro.
O projeto-piloto será implementado em cinco cidades, uma em cada região: no Norte, em Ananindeua (PA); no Nordeste, em Paulista (PE); no Sudeste, em Cariacica (ES); no Sul, em São José dos Pinhais (PR); e, no Centro-Oeste, em Goiânia (GO).
"Esse não é um projeto do governo federal unicamente. A ideia aqui é uma verdadeira união; uma parceria com os governadores dos estados, com os prefeitos dos municípios, para que nós tenhamos ação conjunta integrada, não só das forças federais, estaduais e municipais mas igualmente dos agentes de políticas públicas transformadoras", afirmou o ministro Sergio Moro.
Os cinco municípios não são os mais violentos do país, mas registraram números absolutos de homicídios consideráveis nos últimos anos. O critério de seleção das cidades considerou a média dos números de homicídios dolosos ocorridos em 2015, 2016 e 2017, além da situação fiscal do estado e do comprometimento das gestões nos estados e municípios para a adesão ao projeto.
O projeto tem como foco os crimes violentos, como homicídios, feminicídios, estupros, latrocínios e roubos, por exemplo. Baseados no diagnóstico e nos índices de criminalidade, as cidades serão atendidas por meio da atuação transversal e multidisciplinar de iniciativas nas áreas da educação, saúde, habitação, emprego, cultura, esporte e programas sociais do governo.
"É preciso ter mais policiais nas ruas, é importante retirarmos de circulação o criminoso violento, mas também temos que enfrentar as causas da criminalidade relacionadas à degradação urbana, ao abandono e, pra isso, precisamos aliar políticas de segurança sólidas com políticas de outra natureza", destacou Moro.
A expectativa é de que, após os primeiros seis meses de implantação – até fevereiro de 2020, tenham sido aplicados os modelos de atuação e metodologias que passarão a definir o projeto-piloto como o Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, quando outros municípios serão inseridos, a partir da identificação dos parâmetros e critérios pré-estabelecidos.
"Em Frente,Brasil"
O "Em Frente,Brasil" propõe uma nova estrutura para as políticas públicas de estado, direcionadas ao combate da criminalidade violenta com foco nos territórios, a partir da implementação de soluções customizadas às realidades regionais.
A proposta alia medidas de segurança pública a ações sociais e econômicas, para promover a transformação das realidades socioeconômicas das regiões, por meio da cooperação e da integração, obtidas pelas parcerias firmadas com estados e municípios, além da participação de outros ministérios, que auxiliarão para o alcance dos resultados previstos.
No âmbito da União, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fazem parte do projeto-piloto a Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral da Presidência da República e os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos; Economia; Saúde; Desenvolvimento Regional; Cidadania e Educação. No âmbito do Governos Estaduais e Municipais, as suas respectivas Secretarias com simetria aos ministérios envolvidos.
"É um projeto inovador, uma postura diferente, por isso é um projeto-piloto. Com o aprendizado nós expandiremos esse projeto para outras localidades", afirmou Moro.
Em relação às medidas de segurança pública, o projeto-piloto prevê uma fase inicial de fortalecimento do aparato de segurança pública por meio da atuação de forças-tarefas integradas pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretaria de Operações Integradas, Polícias Civis e Militares dos Estados, Corpos de Bombeiros Militares, Sistema Penitenciário e Guardas Municipais. O objetivo é aumentar a sensação de segurança nos territórios e, principalmente, desenvolver ações integradas de inteligência, análise e investigação criminal para a desarticulação de grupos e redes criminosas.
Para assegurar a efetiva implementação do projeto, o governo federal assumirá o papel central de articulação e coordenação das ações que deverão ser empenhadas por outros órgãos da administração pública federal e dos governos estaduais e municipais.
Para que o projeto obtivesse a envergadura adequada ao tamanho do desafio, foram analisadas características comuns de experiências bem-sucedidas no Brasil e em outros países, aplicadas para a prevenção e redução de criminalidade violenta. A partir desses estudos, o governo federal liderou a implementação de pesquisa e diagnóstico multidisciplinares, em conjunto com os estados e os municípios, para identificar fatores de risco e vulnerabilidade presentes nas áreas selecionadas. As informações coletadas permitirão o desenvolvimento de planos locais de segurança customizados, segundo a realidade local.
Estrutura
Estruturado sobre quatro eixos, o "Em Frente,Brasil" foi construído para o combate efetivo dos crimes violentos. O primeiro é o foco territorial que trata do levantamento de dados estatísticos acerca da criminalidade, com apontamento geográfico das ocorrências para que sejam direcionadas ações de prevenção e de repressão qualificada, com gestão integrada de territórios e Contratos Locais de Segurança. A repressão qualificada é o segundo eixo, que prevê a ação policial orientada para a desarticulação de grupos criminosos e da criminalidade profissional, de forma coordenada, articulada e integrada. A atuação será feita por operações integradas, choque operacional, forças-tarefa e intervenções nos mercados de fomento aos crimes contra o patrimônio.
O terceiro eixo é o da prevenção social, que está diretamente vinculado à promoção de ações definidas pelos órgãos públicos municipais e estaduais, além da própria sociedade. Este eixo propõe uma atuação multidisciplinar direcionada à população, relativa ao fornecimento de serviços nas áreas de educação, esporte, lazer, saúde e outros, com o propósito de elevar a qualidade de vida das pessoas, qualificar a cidadania e viabilizar o desenvolvimento humano, pessoal e profissional. O objetivo é reduzir ou mesmo extinguir os focos de conflitos e os fatores de risco de práticas criminosas.
Por último, o eixo da governança e gestão como mecanismos para o gerenciamento do projeto, manutenção das ações coordenadas e integradas, além do monitoramento dos indicadores e meta de cada uma das áreas, segundo as ações planejadas.
O "Em Frente, Brasil" viabilizará a execução dos objetivos e das diretrizes previstas na Política Nacional de Segurança Pública e no Plano Nacional de Segurança Pública, instituídos, respectivamente, pela Lei nº 13.675 e pelo Decreto nº 9.630, ambos editados em 2018.
]]>O trabalho foi concluído no dia 12 de agosto e faz parte do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras – o VIGIA – conduzido pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A atuação integrada com outros órgãos faz parte das estratégias de combate ao crime organizado, aos crimes violentos e à corrupção, prioridades definidas pelo ministro Sergio Moro. O equipamento permite a comunicação entre os agentes em toda a área da faixa de fronteira do estado do Paraná.
“Considerando as condições geográficas adversas para realização de operações policiais e fiscalização no entorno do Rio Paraná, por anos as equipes dos órgãos de segurança pública operavam por longos trechos totalmente ‘às escuras’ no leito do rio e adjacências sem nenhum tipo de comunicação via rádio, o que diminuía a efetividade das operações e, por vezes, poderia até significar risco para os profissionais de segurança por não possuírem como se comunicar com suas equipes e demais órgãos”, explica o coordenador-geral de Fronteiras da Seopi, Eduardo Bettini.
A Operação Hórus teve início em maio, na região de Guaíra (PR). Participam da operação a Polícia Federal, Polícia Militar do Paraná (BPFron), Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública e Receita Federal com o apoio da Secretaria de Operações Integradas do MJSP.
“O novo sistema de comunicação proporcionará uma melhor dinâmica e rapidez na atuação das equipes da Operação Hórus, reforçando o bloqueio do trecho do Rio Paraná para evitar a entrada de produtos contrabandeados como cigarros, agrotóxicos, armas, munições e drogas”, explica o coordenador-geral de Fronteiras.
VIGIA
O Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras – o VIGIA – faz parte dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Após o período de teste inicial, o desafio é ampliar o programa e levá-lo aos 11 estados de fronteira, que abrangem quase 17 mil quilômetros e, posteriormente, incorporar os mesmos princípios ao combate aos crimes em áreas de divisas interestaduais.
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Foto: Agência de Notícias do Paraná
“O encontro do GGI é uma ferramenta importante para alinharmos os quatro pilares da Segurança Pública: Planejamento Estratégico, Integração, Inteligência e Gestão. Ele é um exemplo do que queremos em todo o território paranaense”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Rômulo Marinho Soares.
Na reunião, o representante da Polícia Rodoviária Federal, Eduardo Augusto Muniz de Souza, palestrou sobre o projeto Alerta Brasil, que permite monitorar e fiscalizar rodovias federais através de imagens para identificar carros roubados, clonados ou com problemas de documentação.
Integração
A atuação integrada, uma das prioridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater o crime organizado, crimes violentos e corrupção também foi destacada no encontro.
Leia mais: Operação Hórus completa três meses e evita lucro de mais de R$ 2 bi a organizações criminosas
Segundo Relatório Estatístico divulgado pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública, os índices de homicídios caíram 34% em Foz do Iguaçu na comparação do primeiro semestre deste ano com mesmo período do anterior – o número caiu de 47 em 2018 para 31 em 2019.
A tendência de queda também pode ser percebida nos furtos (-9,5%) e roubos (-20%) gerais. No primeiro semestre de 2018, ocorreram 2.315 furtos na cidade e neste ano foram 2.095. No caso dos roubos, houve 1.003 casos entre janeiro e junho de 2018, contra 805 no mesmo período deste ano.
As estatísticas também mostram queda nos índices de criminalidade da faixa de fronteira, que engloba os 139 municípios da Costa Oeste do Estado. Os homicídios, furtos e roubos reduziram em 15% no comparativo entre os seis primeiros meses deste ano e do ano passado. No caso das mortes violentas, neste período, foram 227 casos em 2018 e 193 em 2019. Também foram registadas 17.718 ocorrências de furtos no ano passado, contra 15.135 este ano, e 2.904 roubos em 2018 e 2.462 em 2019.
Estiveram presentes o secretário-executivo do GGI Fron e comandante do Batalhão de Polícia de Fronteira, tenente-coronel Saulo de Tarso Sanson Silva; o delegado na Polícia Federal de Foz do Iguaçu, Mozart Person Fuchs; o representante da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Jason Smith; o representante da Polícia Rodoviária Federal, Ismael de Oliveira e o coordenador de Combate ao Crime Organizado no Ministério da Justiça, delegado federal Wagner Mesquita de Oliveira. A reunião também contou com representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal.
Com informações da Agência de Notícias do Paraná
]]>Brasília, 06/08/2019 – O Ministério da Justiça e Segurança Pública fortaleceu a atuação integrada com outros órgãos para conseguir resultados efetivos no combate ao crime organizado, aos crimes violentos e à corrupção.
No Paraná, a Operação Hórus, apoiada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), completou três meses em julho e evitou prejuízos de mais de R$ 48 milhões aos cofres públicos ao barrar a entrada de produtos contrabandeados e drogas em território brasileiro.
A operação é realizada na região de Guaíra (PR) pela Polícia Federal, Polícia Militar do Paraná (BPFron), Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública e Receita Federal.
Estima-se que a cadeia criminal do contrabando de cigarros envolva pelo menos 13 crimes, como corrupção, tráfico de drogas e de armas, roubo de veículos e de cargas, além de crimes violentos como homicídio e latrocínio.
Desde seu início, em maio, a Operação Hórus apreendeu 60 veículos (caminhões, carros e motos), 30 embarcações usadas pelos criminosos, 15,3 mil caixas de cigarro (equivalente a mais de 7 milhões de maços), mais de 3 toneladas de maconha e 200 kg de agrotóxicos contrabandeados.
A ação também resultou na prisão de 27 pessoas e apreensão de um adolescente. Estima-se que os criminosos deixaram de lucrar R$ 35 milhões apenas com venda dos cigarros e mais de R$ 1 bi com a venda de drogas.
Em missões de reconhecimento durante os primeiros meses do ano, quando a Operação Hórus estava em fase de planejamento, as equipes contabilizaram uma média de 200 lanchas clandestinas, por noite, que trafegavam impunes ao norte da Ponte Ayrton Senna, rumo aos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Com isso, estima-se que a ação integrada evitou a entrada de 455 milhões de maços de cigarro contrabandeado do Paraguai em território brasileiro, o que geraria lucro de mais de R$ 2 bilhões às organizações criminosas.
“A Operação Hórus faz parte de um contexto maior e muito mais amplo. Trata-se de um projeto-piloto do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras – o VIGIA – que está sendo implementado pelo Ministério. Após o período de teste inicial, o desafio é ampliar o programa e levá-lo aos 11 estados de fronteira, que abrangem quase 17 mil quilômetros e, posteriormente, incorporar os mesmos princípios ao combate aos crimes em áreas de divisas interestaduais”, afirma o coordenador-geral de fronteiras da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), Eduardo Bettini.
]]>A operação teve como objetivo o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e seis de busca e apreensão, expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Vila Velha, voltado para crimes de corrupção passiva, fuga de pessoa presa e organização criminosa.
A Operação Beijo de Judas tem sua origem a partir da evasão de nove presos da Penitenciária de Vila Velha III (PEVV III), localizada em Xuri, no dia 22 de abril. Com isso, a Unidade Policial recebeu informações de que poderia haver envolvimento de algum agente penitenciário na fuga, dando início às investigações.
Ainda na primeira fase da Operação Beijo de Judas, iniciada nesta quarta-feira (24), ocorreu a prisão preventiva de um ex-inspetor penitenciário da PEVV III. Já os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de cinco inspetores penitenciários, além de uma instituição pública.
Com o desenvolvimento das investigações, foi identificado que o ex-inspetor em situação de designação temporária teria recebido pelo menos R$ 3.500,00 para introduzir material cortante no presídio, que foi utilizado para cerrar as grades, facilitando a fuga dos presos em questão. Ainda, receberia R$5.000,00 para facilitar a fuga de outra galeria, que acabou não sendo realizada. Também existe notícia da promessa de outros R$ 20.000,00 ao ex-inspetor, para que ele introduzisse outros materiais cortantes no presídio.
Aprofundando as investigações, foi possível constatar a possível participação de outros inspetores penitenciários, fato que ainda está em apuração. Até então, dois dos nove presos foragidos foram recapturados, continuando foragidos Adair Fernandes da Silva, Savio Soares de Souza, Julio Cesar Heraldo, Carlos Eduardo Ferreira da Silva, Jean Carlos de Souza Silva, Adamo Moreira Felix e Charles Bastos Moraes.
A Operação Beijo de Judas prossegue buscando identificar o envolvimento de outras pessoas e quantificar a vantagem indevida recebida ou solicitada por elas, tendo como principal objetivo a repressão às infrações penais praticadas em detrimento do interesse público.
Com informações do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção
]]>Os participantes realizarão uma série de reuniões de avaliação de resultados das ações de Segurança Pública para os jogos em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). O objetivo do encontro é identificar as melhores práticas e os pontos que precisam ser aprimorados para grandes eventos futuros.
O coronel Clelcimar Santos Rabelo de Sousa, coordenador de planejamento operacional da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, elogiou o empenho no trabalho de ajuste da matriz operacional e o comprometimento dos Estados.
"Todos os nossos desafios foram vencidos e superados, com destaque para a expertise dos Estados-sede na realização de grandes eventos. Com o encerramento do ciclo de processo da Operação Integrada, visamos o nosso desenvolvimento organizacional, aprimorando ainda mais nossos conhecimentos, para receber eventos de interesse mundial", declarou.
O secretário adjunto da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, coronel Marcelo Gomes Frota enfatizou o comprometimento dos departamentos e instituições envolvidas para garantir o êxito da Copa América. "Foi uma missão bem cumprida, ainda sim, este encontro de trabalho é de extrema importância para identificar ações que podem ser aprimoradas”, afirmou.
Nos três dias de evento serão abordados os planejamentos e as dificuldades enfrentadas pelos órgãos envolvidos, bem como as estratégias criadas pelos Estados-sede para garantir a segurança nas Áreas de Interesse Operacional (AIOs). Estão na programação avaliações das atuações em aeroportos e controles migratórios, fronteiras e rodovias, credenciamento em estádios e centros de treinamento, hotéis e rotas protocolares e áreas impactadas (pontos turísticos, locais de aglomeração de modais de transporte). Também serão analisados o emprego de sistemas de monitoramento e as indicações operacionais, a atuação do Juizado do Torcedor, ações de inteligência e processo de atuação integrada. Ao final, será feita a apresentação de resultados da avaliação.
Números da Copa América
Quase 800 mil pessoas assistiram aos jogos da Copa América 2019. Todas as operações de segurança pública foram coordenadas e monitoradas em tempo real pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília (DF), com a cooperação dos estados, por meio dos Centros Integrados de Comando e Controle Estaduais. Foram realizadas 4020 ações, 810 veículos foram vistoriados, 728 escolas foram realizadas. Foram registradas 570 ocorrências e apenas 24 incidentes de segurança durante a vigência da Operação Copa América.
Com informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul
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Um exemplo é a Operação Hórus sob coordenação da Secretaria de Operações Integradas, com a participação do Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) da Polícia Federal, do Batalhão de Proteção de Fronteiras (BPFron) da Polícia Militar do Estado do Paraná, Força Nacional de Segurança Pública e do Exército Brasileiro, na região de Guaíra (PR).
“O Rio Paraná vinha sendo utilizado como uma avenida para entrada de produtos ilícitos – contrabando, armas e munições - que partiam dos portos do lado paraguaio e eram descarregados em portos clandestinos no lado brasileiro da fronteira por uma sofisticada organização criminosa com funções definidas e divisão de tarefas”, explica o coordenador-geral de fronteiras da Secretaria de Operações Integradas, Eduardo Bettini.
Em missões de reconhecimento durante os primeiros meses do ano, quando a Operação Hórus estava em fase de planejamento, as equipes contabilizaram uma média de 200 lanchas clandestinas, por noite, que trafegavam impunes ao norte da Ponte Ayrton Senna, rumo aos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
“Uma intrincada rede de olheiros e batedores transformava as mais simples ações das instituições de segurança pública em tarefas árduas e extremamente complexas”, afirma Bettini.
Desde que a Operação Hórus teve início, em maio, evitou prejuízo de R$ 35 milhões aos cofres públicos, considerando valor de impostos e tributos. Os criminosos deixaram de faturar cerca de R$ 25 milhões apenas com a venda dos cigarros contrabandeados.
Em pouco mais de dois meses foram apreendidos 43 veículos (caminhões, motos, automóveis), 22 embarcações, 10 mil caixas de cigarro, o que corresponde a 5 milhões de maços de cigarro contrabandeado. Também foram apreendidos R$ 3 mil em espécie e mais de 1050 kg de maconha. A ação resultou na prisão de 19 pessoas e apreensão de um adolescente.
Segundo o coordenador-geral de fronteiras da Seopi/MJSP, estima-se que a cadeia criminal do contrabando de cigarros envolva, ao todo, pelo menos treze crimes.
As estatísticas também mostram que, com o reforço na segurança nos dois últimos meses, deixaram de entrar 350 milhões de maços de cigarros contrabandeados no país, avaliados em $ 1,75 bilhões.
“Neste acaso, são aproximadamente R$ 1,75 bilhões que deixaram de financiar o tráfico de drogas, a corrupção e uma série de crimes violentos como os homicídios e latrocínio no período da operação”, afirma Bettini.
Também foi feito bloqueio de trecho do Rio Paraná para evitar a subida pelo rio, de produtos contrabandeados, dentre os quais, cigarros, eletrônicos, agrotóxicos, armas, munições e drogas, dentre outros.
Operações
O sucesso da Operação em Guaíra (PR) está sendo replicado para outros estados. A Secretaria de Operações Integradas deu início no dia 10 de julho à Operação Vigia em conjunto com as polícias Civil e Militar do Mato Grosso.
As equipes farão patrulhamento terrestre e fluvial nas regiões integradas segurança de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Pontes e Lacerda. Até o fim do ano outros dois estados, Acre e Rio Grande do Sul, também devem receber operações integradas na fronteira. Tais ações fazem parte dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“A Operação Hórus faz parte de um contexto maior e muito mais amplo. Trata-se de um projeto piloto do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras – o VIGIA – que está sendo implementado pelo Ministério. Após o período de teste inicial, o desafio é ampliar o programa e levá-lo a onze estados de fronteira que abrangem quase 17 mil quilômetros e, posteriormente, incorporar os mesmos princípios ao combate aos crimes em áreas de dividas interestaduais”, afirma Bettini.
]]>Tal medida visa evitar a subida pelo Rio Paraná, a partir de Guaíra (PR), de produtos contrabandeados, dentre os quais, cigarros, eletrônicos, agrotóxicos, armas, munições e drogas, dentre outros.
Participam desta operação policiais federais das Delegacias de Guaíra, Maringá e Naviraí (MS), da Força Nacional de Segurança Pública e do COBRA/BPFRON da Polícia Militar do Estado do Paraná. Essa operação conta com o apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Exército Brasileiro.
Para a operação, foi instalada uma Chalana, logo após a Ponte Ayrton Senna, que servirá de base para as lanchas da Polícia Federal, do Cobra e do Exército Brasileiro, que servirão para interceptar eventuais embarcações de criminosos que tentarem subir o Rio Paraná em direção à Altônia, tanto pelo canal do MS quanto pelo canal do Paraná.
As lanchas estarão bem equipadas e preparadas para eventuais enfrentamentos com criminosos que operam pelo Rio Paraná.Estima-se que nos últimos 60 dias, com o recrudescimento da fiscalização, estima-se que neste período deixaram de subir pelo Rio Paraná cerca de R$ 1.500.000.000,00 de mercadorias ilícitas.
Desde janeiro deste ano, já foram efetuadas a prisão de 36 pessoas, apreendidos 344,3 kgs de maconha e a apreensão de diversos produtos contrabandeados e de veículos/caminhões, cujo valor estimado chega a quase R$ 67.000.000,00 (sessenta e sete milhões de reais).
Com informações da Polícia Federal
]]>Tal medida visa evitar a subida pelo Rio Paraná, a partir de Guaíra (PR), de produtos contrabandeados, dentre os quais, cigarros, eletrônicos, agrotóxicos, armas, munições e drogas, dentre outros.
Participam desta operação policiais federais das Delegacias de Guaíra, Maringá e Naviraí (MS), da Força Nacional de Segurança Pública e do COBRA/BPFRON da Polícia Militar do Estado do Paraná. Essa operação conta com o apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Exército Brasileiro.
Para a operação, foi instalada uma Chalana, logo após a Ponte Ayrton Senna, que servirá de base para as lanchas da Polícia Federal, do Cobra e do Exército Brasileiro, que servirão para interceptar eventuais embarcações de criminosos que tentarem subir o Rio Paraná em direção à Altônia, tanto pelo canal do MS quanto pelo canal do Paraná.
As lanchas estarão bem equipadas e preparadas para eventuais enfrentamentos com criminosos que operam pelo Rio Paraná.Estima-se que nos últimos 60 dias, com o recrudescimento da fiscalização, estima-se que neste período deixaram de subir pelo Rio Paraná cerca de R$ 1.500.000.000,00 de mercadorias ilícitas.
Desde janeiro deste ano, já foram efetuadas a prisão de 36 pessoas, apreendidos 344,3 kgs de maconha e a apreensão de diversos produtos contrabandeados e de veículos/caminhões, cujo valor estimado chega a quase R$ 67.000.000,00 (sessenta e sete milhões de reais).
Com informações da Polícia Federal
]]>A ação visa coletar elementos informativos de investigação policial relacionada a prática de crimes de falsificação de documentos para aquisição de visto americano.Os cumprimentos dos mandados acontecem nas cidades de Teresina (PI) e Assunção do Piauí (PI).
A operação, coordenada pela Delegacia Geral da Polícia Civil do Piauí, conta com participação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Laboratório de Inteligência Cibernética da Diretoria de Operações da Seopi auxiliou nas investigações.
A ação também teve participação do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí e apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos em Recife (PE).
Mais detalhes sobre a Operação serão informados pela Polícia Civil do Piauí.
Foto: Polícia Civil do Piauí
]]>Na ocasião, foram visitadas as instalações do Centro de Cooperação Policial Internacional da Polícia Federal (CCPI/PF). No centro, a Polícia Federal atua em conjunto com policiais da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Japão e Qatar. As diárias e passagens das equipes brasileiras e estrangeiras que atuam no CCPI/PF foram custeadas pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
Durante a realização da Operação Copa América, o centro efetiva a cooperação policial internacional sendo possível a troca de informações com autoridades policiais estrangeiras no interesse de investigações criminais e ações de segurança.
A troca de informações entre as autoridades brasileiras e estrangeiras já impediu o ingresso, no Brasil de torcedores com histórico de violência.
O trabalho conjunto permitiu que a Polícia Federal, as polícias dos países participantes e Interpol realizassem aproximadamente 90 mil consultas a base de dados referentes a passageiros e hóspedes que ingressaram no país durante o mês de junho.
O diretor de Operações da Secretaria de Operações Integradas, Cesar Augusto Martinez, também participou de reunião do Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional (CESIR/RJ) no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), o Comitê tem por finalidade orientar e facilitar a integração das estruturas de Segurança Pública, Defesa Civil e Inteligência para a Copa América 2019.
Também participaram das reuniões o coordenador-geral do Sistema Integrado de Comando e Controle, Wanius de Amorim; o representante da diretoria de Operações Integradas no Rio de Janeiro, Fábio Vasconcellos e o assessor da Seopi, Paulo Pinto.
O Rio de Janeiro recebeu nesta segunda-feira (24) o jogo entre as seleções do Uruguai e Chile. Do Centro Integrado de Comando e Controle Local, no estádio do Maracanã, foi possível acompanhar o trabalho conjunto que garante a segurança das delegações e torcedores.
Operação Copa América 2019
A abertura da Operação Copa América 2019 foi realizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro e pelo Secretario de Operações Integradas, Rosalvo Franco, no dia 14 de junho. A Diretoria de Operações da Seopi/MJSP foi responsável por elaborar o Plano Estratégico de Segurança da Copa América 2019 e pela interlocução entre o Comitê Organizador Local da Conmebol e todas as esferas da segurança pública. Ocorrências de brigas em bares, em estádios ou em aeroportos, assim como o trabalho das forças de segurança pública, nos hotéis, centros de treinamento, estádios e rotas por onde passarão as delegações serão acompanhadas, em tempo real, pelos coordenadores dos estados que atuarão diretamente do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília (DF).
]]>“As forças policiais estão para servir e proteger a população. E, nós, estamos atuando para que esse trabalho seja realizado sem qualquer espécie de incidente. Vamos esperar um grande espetáculo nos campos de futebol e segurança e normalidade fora deles”, afirmou Moro. Ele ressaltou ainda os esforços realizados entre os governos federal e estaduais para que os jogos ocorram sem qualquer incidente, garantindo a segurança do torcedor.
A Diretoria de Operações da Seopi/MJSP foi responsável por elaborar o Plano Estratégico de Segurança da Copa América 2019 e pela interlocução entre o Comitê Organizador Local da Conmebol e todas as esferas da segurança pública. “Estamos coordenando o trabalho desde janeiro com as cidades-sede e, agora, vamos acompanhar as atividades que serão desenvolvidas pelas forças de segurança conforme suas respectivas áreas de atuação”, afirmou Rosalvo, reforçando o empenho de todas instituições envolvidas.
Ocorrências de brigas em bares, em estádios ou em aeroportos, assim como o trabalho das forças de segurança pública, nos hotéis, centros de treinamento, estádios e rotas por onde passarão as delegações serão acompanhadas, em tempo real, pelos coordenadores dos estados que atuarão diretamente do CICCN. A estrutura conta com 300m², 56 monitores integrados de 55 polegadas e 54 estações de trabalho.
O alinhamento das ações segue a Doutrina Nacional de Atuação Integrada de Segurança Pública (DNAISP), criada a partir da participação de todos os agentes de segurança pública. Cada órgão vai atuar dentro da sua atribuição e trabalhar integralmente para proteção e segurança das áreas de interesse operacional e impactada; das delegações, autoridades, residentes e turistas; prevenção e repressão de crimes, organizações criminosas, extremistas e terroristas.
Além dos integrantes da Seopi, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), representantes dos cinco estados-sede (São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) trabalham no acompanhamento da Operação Copa América 2019. As informações serão enviadas pelos coordenadores do Centro Integrado de Comando e Controle Regional dos estados-sede da Copa América.
Além do CICCN, haverá o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) sediado no Rio de Janeiro. Criado pela Polícia Federal, o local vai concentrar as informações relativas às ocorrências e aos incidentes envolvendo torcedores estrangeiros.
Torcidas Organizadas
A Seopi será responsável também em manter contato com todas as polícias dos estados e países envolvidos com troca de informações. Os Barras Bravas estão proibidos de ingressar no Brasil. O controle será realizado pela Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e demais órgãos de segurança pública nos portos, aeroportos internacionais e pontos de fiscalização terrestre de migração.
A medida de impedimento de ingresso será destinada a todo estrangeiro cujo nome conste nos sistemas de controle migratório como "membro de torcida envolvido em violência em estádios". Uma base de dados com mais de cinco mil fotos e nomes dos torcedores, além de seus respectivos times, em sua maioria de países da América do Sul, é um dos métodos de fiscalização. O levantamento não significa que todos os nomes sejam impedidos de ingressar no Brasil. A relação é atualizada diariamente. Essa análise de restrição está sob responsabilidade estratégica da Polícia Federal em conjunto com Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI).
Trabalho integrado
As polícias Federal, Rodoviária Federal, Militares, Civis, além das Secretarias de Segurança Públicas ou similar, Bombeiros Militares, Guardas Municipais, órgãos de Trânsito e Defesa Civil estarão envolvidos na atuação conjunta.
Para não haver sobreposição de tarefas, os papéis de cada instituição na operação foram definidos por Áreas de Interesse Operacional (AIO) e diagnóstico dos fatores de risco, mapa estratégico, eixos de atuação, cronograma, metodologia, matriz de atuação e de responsabilidades.
São consideradas AIO: aeroportos, hotéis, centros de treinamento, estádios e rotas protocolares. Áreas Impactadas são: pontos turísticos, locais de aglomeração de pública. .
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O CICCN já está em operação e, em conjunto com os centros regionais das cinco cidades-sede, fará a coordenação e acompanhamento da segurança do evento.
Jornalistas interessados em acompanhar devem enviar nome, veículo e CPF para imprensa@mj.gov.br até as 8h30 desta sexta-feira (14). O credenciamento prévio é obrigatório para poder entrar no local.
Serviço
Lançamento da Operação Copa América 2019
Data: 14/06/2019 (sexta-feira)
Hora: 11h
Local: Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), Setor Policial Sul, Edifício sede da Polícia Rodoviária Federal
Entre as alterações, o novo decreto (nº 9.818/19) determina que o PPIF irá subsidiar às diretrizes e os objetivos estabelecidos pela Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.
Entre os membros do Comitê-Executivo do PPIF estão a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Secretaria de Operações Integradas (Seopi); todos órgãos ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Dentre as atribuições do PPIF estão ações conjuntas dos órgãos de segurança pública, federais e estaduais, o compartilhamento de informações entre os órgãos de segurança pública, federais e estaduais, e os órgãos de inteligência.
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