Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Seminário da Rede-LAB aborda novas tecnologias e o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro

Destaque

Seminário da Rede-LAB aborda novas tecnologias e o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro

por publicado: 01/07/2016 18h06 última modificação: 06/07/2016 10h19
O evento reuniu especialistas para discutir investigações que envolvam novos arranjos tecnológicos que propiciem crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro

 Brasília-DF, 01/07/16 - Terminou nesta quinta-feira (30), o V Seminário de Análise Financeira da Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia (Rede-LAB) realizado no Ministério da Justiça e Cidadania. Participaram do evento cerca de 103 analistas e coordenadores dos Laboratórios de Tecnologia para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) de 15 estados, além de representantes da Justiça do Trabalho, da Receita Federal do Brasil (RFB), da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Durante o evento, foram abordados temas técnicos da atualidade, comumente relacionados à temática dos trabalhos da Rede-LAB, tais como cooperativas de crédito e arranjos de pagamento como moedas virtuais, entre outros. Foram também discutidas a utilização de peças que facilitem as investigações sobre corrupção e lavagem de dinheiro, tais como os Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) do Coaf e o dossiê integrado da Receita Federal.

“O seminário, que já está em sua quinta edição, faz parte da capacitação continuada dos integrantes da Rede-LAB, que propicia a troca de metodologias e análises para facilitar a identificação de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro”, ressalta Gustavo Marrone, secretário nacional de Justiça e Cidadania, que coordenou a abertura do evento.

Ricardo Saadi, diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI/SNJ), que coordena a Rede-LAB e organizou o seminário, destacou em sua palestra a importância da descapitalização das organizações criminosas. “Não adianta apenas prender os criminosos que estão na ponta do processo. É preciso desvendar os meandros do crime organizado e dele retirar bens para promover a chamada asfixia da organização criminosa”.

Representantes do Banco Central do Brasil, da Organização das Cooperativas Brasileira), RFB, Coaf e LAB-LD da Secretaria de Segurança Pública da Bahia também fizeram palestras durante o seminário.