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Sistema criado pelo Governo Federal emitiu mais de 33 mil boletins de ocorrências eletrônicos

por Eline.caldas publicado 25/05/2016 10h58, última modificação 25/05/2016 10h58

Brasília, 23/05/16 - O Sistema de Procedimento de Polícia Judiciária Eletrônico (PPE), desenvolvido pelo governo federal e que integra a plataforma do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e Sobre Drogas (Sinesp) registrou desde dezembro de 2014, quando foi lançado, mais de 33 mil boletins de ocorrências, emitidos pelas delegacias de Roraima, estado pioneiro na implantação do sistema. A iniciativa conta com recursos inovadores, proporcionando celeridade e modernização no trabalho executado pela Polícia Civil.

Estados interessados em implantar o sistema, disponibilizado gratuitamente pelo Ministério da Justiça e Cidadania, devem fazer a solicitação junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), firmando um acordo de cooperação técnica. Uma equipe do governo federal é enviada ao local para uma visita técnica. Não há nenhum ônus para o estado na implantação nem na manutenção. O ente federado só precisa ter comunicação de dados para operacionalização do sistema.

De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública da Senasp, Rogério Carneiro, a ferramenta traz diversas vantagens. “Atualmente, cada unidade federativa possui seu sistema de registros, que muitas vezes não são padronizados, dificultando a integração das informações. Outro grande problema que as Polícias Civis de todo o país enfrentam é o alto custo dos sistemas informatizados utilizados para os registros. O custeio de ferramentas privadas dificulta a atualização dessas soluções”, explica.

O Sistema de Procedimento de Polícia Judiciária Eletrônico auxilia na eficiência das instituições, pois permite aos gestores identificarem, de maneira exata, quem está cometendo crimes e em que local, horários e dias da semana em que eles acontecem. “Isso provoca um direcionamento eficaz das políticas de segurança pública. Com o sistema, é possível fazer um registro mais rápido e completo que outras soluções de mercado. Durante o cadastro dos envolvidos, seja autor, vítima ou testemunha, por exemplo, é possível consultar se eles possuem mandado de prisão”, ressalta o diretor.

O Boletim de Ocorrências é o primeiro módulo a ser disponibilizado pelo PPE, que em breve colocará em funcionamento outros procedimentos de polícia judiciária, tais como termo circunstanciado, auto de prisão em flagrante e inquérito policial. Dentre outras inovações previstas no sistema está a entrega de intimações por meio dos Correios, de forma totalmente integrada. Com essa funcionalidade, as polícias civis que utilizarem o sistema poderão otimizar o uso de seus recursos humanos, uma vez que atualmente o trabalho de entrega de intimações requer, em média, dois policiais.

 

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